Apercebi-me mais tarde de um campo magnético ao redor
da ideia de casa. Imaginei que gravitávamos em órbitas
definidas pela proximidade dos corpos e dos afectos. Éramos,
no entendimento que eu tinha das coisas, representações
coloridas e tridimensionais no interior da casa, como se o fogo
mantivesse os predadores à distância informulada da luz.
poema: José Rui Teixeira
fotografia: Inês d'Orey
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