quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

bruto



o azul bruto da noite é um abismo:
cala-me a voz
ou a desata.


grito ou silêncio absoluto,
poema ou circunstância,

o azulnegro da noite bate no meu peito.



poema: silvia chueire
fotografia: Jordi Gallego

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