quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sem Ti

E de súbito desaba o silêncio.
É um silêncio sem ti,
sem álamos,
sem luas.

Só nas minhas mãos
ouço a música
das tuas

Devias Estar Aqui

Devias estar aqui rente aos meus lábios
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um

- Eu vi a terra limpa no teu rosto,
Só no teu rosto e nunca em mais nenhum

poemas: Eugénio de Andrade
fotografia:
Sara Sa

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