Tarde de leite e rosas. Cada aresta,
Tinha um rubi tremente:
Fomos ouvir o canto da floresta,
O seu canto de amor, ao sol poente.
Em cada ramo, um violino havia:
Cada folha vibrava, ágil, sonora,
Par'cendo que escondia uma harmonia,
Nas sombras das ramagens, a Aurora.
Como a floresta, meu amor, eu tento,
Atirar o meu canto pra a altura:
Para a fazer cantar, toca-lhe o vento,
Pra me fazer cantar, no pensamento,
Passa o sopro da tua formosura.
Tinha um rubi tremente:
Fomos ouvir o canto da floresta,
O seu canto de amor, ao sol poente.
Em cada ramo, um violino havia:
Cada folha vibrava, ágil, sonora,
Par'cendo que escondia uma harmonia,
Nas sombras das ramagens, a Aurora.
Como a floresta, meu amor, eu tento,
Atirar o meu canto pra a altura:
Para a fazer cantar, toca-lhe o vento,
Pra me fazer cantar, no pensamento,
Passa o sopro da tua formosura.
poema: João Lúcio
fotografia: Rarindra Prakarsa
Sem comentários:
Enviar um comentário